Crescimento só rompendo<br>com constrangimentos

O PCP re­agiu na noite de 1 de Ja­neiro à men­sagem de Ano Novo do Pre­si­dente da Re­pú­blica através de uma de­cla­ração de Ma­nuel Ro­dri­gues, pro­fe­rida na sede na­ci­onal do Par­tido. O membro da Co­missão Po­lí­tica e di­rector do Avante! su­bli­nhou que os ob­jec­tivos de mais cres­ci­mento eco­nó­mico tra­çados por Mar­celo Re­belo de Sousa só po­derão ser con­cre­ti­zados rom­pendo com os três prin­ci­pais cons­tran­gi­mentos que im­pedem o de­sen­vol­vi­mento so­be­rano do País, no­me­a­da­mente a di­mensão da dí­vida pú­blica e do seu ser­viço, a sub­missão ao euro e o do­mínio mo­no­po­lista sobre o sector fi­nan­ceiro.

Para o PCP, Por­tugal pre­cisa de en­cetar a re­ne­go­ci­ação da dí­vida, li­bertar-se da sub­missão ao euro e dos cons­tran­gi­mentos dele de­cor­rentes e avançar no con­trolo pú­blico da banca e dos sec­tores bá­sicos e es­tra­té­gicos da eco­nomia, como re­alçou Ma­nuel Ro­dri­gues. Estas três me­didas, con­ju­gadas e ar­ti­cu­ladas, cons­ti­tuem o pri­meiro de oito ob­jec­tivos fun­da­men­tais da po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda de­fi­nidos pelo XX Con­gresso, re­a­li­zado em Al­mada há sen­si­vel­mente um mês.

O di­ri­gente do PCP re­co­nheceu ainda que em 2016 foram dados passos po­si­tivos na re­po­sição, de­fesa e con­quista de di­reitos, res­sal­vando no en­tanto que não ha­verá de­sen­vol­vi­mento so­be­rano sem que se re­ponha e de­fenda o apa­relho pro­du­tivo e va­lo­rize a pro­dução na­ci­onal, o tra­balho e os tra­ba­lha­dores, e se ga­ranta o cum­pri­mento das fun­ções so­ciais do Es­tado.




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